Tellas nasceu em Cagliari, na Sardenha, em 1985 e estudou em Bolonha na Academia de Belas Artes. A pesquisa de Tellas é baseada em uma estética não urbana, suas obras são visões pessoais e íntimas dos elementos das paisagens naturais.

A sua obra materializa-se numa meditação que combina espaço e forma. As suas obras podem ser vistas como estudos realizados sobre os mais diversos “suportes”, desde uma grande parede, um pedaço de papel ou uma tela, ou uma instalação, como a que fez para o projeto “Spectrum”.

Reconhecido como um dos 25 artistas de Street Art mais interessantes do mundo pelo Huffington Post dos Estados Unidos em 2014, Tellas desenvolve sua arte em diversas áreas: desenho, pintura, instalações, técnicas de impressão, produções audiovisuais.

Recentemente realizou uma pintura mural de 260 metros para o porto de Pesaro (Itália) e outra encomendada em Queensland (Austrália), para a cidade de Townsville, intitulada "A Barreira".

Durante o mês de outubro de 2016, um novo conjunto de trabalhos foi apresentado para a exposição individual “Climate Extreme” na Galeria Wunderkammer em Roma.

Participou do festival “Public” em Perth, na Austrália, do “Upea16” na Finlândia e de uma coletiva na galeria Magma Danysz em Paris.

Em maio de 2015, inaugurou sua primeira exposição individual na Holanda, «“This quiet, hard land”, na Mini Galerie em Amsterdã.

A França volta a receber mais uma de suas obras em 2014, quando participa do festival “Bien Urbain” em Besançon.

Em 2012 é convidado para o «Le 4 Mur Festival» em Niort, França, onde tem a oportunidade de apresentar também a sua exposição pessoal, denominada «Parasitismo». Tellas aparece no Guia de Arte Urbana Contemporânea 2015, publicado pela Graffit Art Magazine, juntamente com uma seleção dos 100 artistas mais reconhecidos de 2015.

En 2014, otra exposición de TELLAS, “Aperto”, tiene lugar en la Mini Galerie, y es seguida por su participación en 'Artmosphere', la primera Bienal de StreetArt, que tuvo lugar en Moscú, junto con más de 70 artistas de todo o mundo.

A arte de Téllas tem sido apresentada em vários projetos e exposições, tanto a nível nacional como internacional.

Entre estes, recordamos o “La Tour Paris 13 Project” considerado um dos projetos mais inovadores da arte contemporânea.

Em novembro de 2015, continuou sua colaboração com a marca de moda MARNI para “Becoming MARNI”, projeto apresentado na 56ª Bienal de Veneza.

Após um mês de residência artística no Brasil junto com Roberto Ciredz, Tellas desenvolveu murais públicos e instalações que foram registradas no documentário "A grande terra do Sertão".

Em 2010, associou-se à ilustradora Martina Merlini e criou “Asylum”, um work in progress que explora o microcosmo das aves através de diferentes exposições. As suas participações em festivais internacionais e as colaborações com artistas contemporâneos europeus e internacionais são inúmeras.

Entre eles, em 2011, Tellas colabora com a marca de moda MARNI, o que leva à produção de "on Marni", um vídeo animado, seguido da exposição "Welcomes you to the world of Tellas" por ocasião da Art Basel em Miami, Flórida.

Ainda nesse mesmo ano, dirige o workshop "A Forma e o Espaço" no KIR em Stavanger, Noruega, durante o festival NUART.

Téllas trabalha e vive em Roma.

Como você definiria seu trabalho?

Divido a minha obra de arte no espaço público e trabalho no atelier.Murais, instalações, pinturas e trabalhos sobre papel.

Quem você tem como referência ou o que você usa como inspiração?

Meu trabalho é a busca e observação contínua dos elementos naturais. E de sua interação com o mundo artificial, criado pelo homem.

Quais materiais você costuma usar para suas obras?

No estúdio, uso nanquim, tinta acrílica, spray e bastões de óleo. Quando pinto paredes, uso rolos, pincéis e tinta externa.

O que você pede da pintura?

O que procuro frequentemente é a opacidade das cores, as sombras mais naturais e uma boa cobertura.

Na sua paleta de cores, o que é essencial?

Com as cores procuro sempre começar pelas primárias até encontrar as minhas próprias cores.

Quase sempre parto do cinza para buscar tons mais naturais e que não esgotem o olhar de quem vê.

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